S. Miguel do Rio Torto: Actualidade e História

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Natural de S. Miguel do Rio Torto (Abrantes). Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Estágio Profissional no Arquivo Histórico do Concelho de Abrantes. Pós-graduado em Ciências Documentais (Arquivo). Organizei e Inventariou o Arquivo da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Mestre em História - Museologia pela Universidade de Coimbra. Interesses de Investigação: Maçonaria, História da vida estudantil, História da Universidade, Patrimónios material e imaterial da vida estudantil. Museu Académico de Coimbra. Autor de vários livros como as biografias de Lucas Junot, Dr. Joaquim Isabelinha e de instituições como o Museu Académico de Coimbra. Actualmente sou técnico superior da Universidade de Coimbra e Mestre de Cerimónias Adjunto no Protocolo da Universidade de Coimbra.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Fontes de S. Miguel do Rio Torto na Rota dos Cântaros



No programa "Rota dos Cântaros e dos Cantos" desenvolvido pelas Câmaras Municipais de Abrantes, Constância, Gavião, Sardoal e Mação, S. Miguel do Rio Torto foi contemplado com duas fontes nesta rota: Amieira e Outeiro que já têm post na temática dedicada às Fontes e Fontanários.
Junto de cada uma destas fontes está um placard com informações de cada fonte, pelo que seguidamente nos vamos debruçar sobre a informação que está nesses mesmos placards de modo generalizado.
- FONTE DO OUTEIRO
Refere que é de data indeterminada, que o Outeiro é o local mais antigo a partir do qual se terá desenvolvido a aldeia, que iam lá buscar água mulheres com trajar típico, que a água é salobra mas boa para o estômago e ideal para uma voz cristalina, era palco de desacatos e lutas corporais. Além disso, também tem a famosa quadra:
Se queres ter boa voz
Bebe a água do Outeiro
Se quiseres dançar as saias
Tens que ter o pé ligeiro
Em relação à informação no placard concordo na generalidade embora tenha dois reparos a fazer: tanto os desacatos como as lutas corporais eram comum a todas as fontes e fontanários, pelo que não seria decerto um exclusivo desta fonte; Por outro lado, em relação aos versos, estão bem, só que estão trocados, pois a verdadeira quadre é:
Se quiseres dançar as saias
Tens de ter o pé ligeiro
Se quiseres ter boa voz
Bebe a água do Outeiro
- FONTE DA AMIEIRA
Segundo as informações do placard, a fonte da Amieira data do primeiro quartel do Século XX; era lá que se comemorava a quinta feira da ascensão, comemoração que era alterada com a Fonte das Sarnadas; A Antiga tinha amoreiras e amendoeiras.
Além disso tem várias quadras populares:
Em S. Miguel está uma fonte
Nunca deixa de correr
São os meus olhos chorando
Com pena de não te ver
Mgnífico pátio da Amieira
Com sua fonte de espaldar
Era local de brincadeira
Recorda tempos d' encantar
Eras minha fonte de inspiração
Quando trazias o lápis e o cinzel
Hoje revelas com emoção
A magia de S. Miguel
Nota: Fotos do Autor

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