S. Miguel do Rio Torto: Actualidade e História

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Localização: Coimbra, Coimbra, Portugal

Natural de S. Miguel do Rio Torto (Abrantes). Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Estágio Profissional no Arquivo Histórico do Concelho de Abrantes. Pós-graduado em Ciências Documentais (Arquivo). Organizei e Inventariou o Arquivo da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Mestre em História - Museologia pela Universidade de Coimbra. Interesses de Investigação: Maçonaria, História da vida estudantil, História da Universidade, Patrimónios material e imaterial da vida estudantil. Museu Académico de Coimbra. Autor de vários livros como as biografias de Lucas Junot, Dr. Joaquim Isabelinha e de instituições como o Museu Académico de Coimbra. Actualmente sou técnico superior da Universidade de Coimbra e Mestre de Cerimónias Adjunto no Protocolo da Universidade de Coimbra.

domingo, abril 08, 2018

Inauguração da Praça Dr. Eduardo Catroga e do Polidesportivo











No dia 7 de Abril S. Miguel do Rio Torto viveu um dia em grande. Havia projectos que se perdiam no tempo: um polidesportivo, uma Praça Central remodelada, agora denominada Praça Eduardo Catroga, os ilustres filhos da terra à mesma voltam pelas melhores razões, um busto do Dr. Eduardo Catroga, uma praça, um polidesportivo e uma pedra na entrada da rua da Fonte a indicar que naquela rua nasceram o Dr. Eduardo Catroga e o Professor Fernando Catroga. Foi um reavivar de memórias e de gentes. Fotos da Câmara Municipal de Abrantes! Usaram da palavra o Dr. Eduardo Catroga, o Prof Fernando Catroga, a Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, o Presidente da Junta de Freguesia, a Presidente da Casa do Povo. Fotos do Município de Abrantes. O discurso do Prof Fernando Catroga foi emocionante: 
Esses que amei
Pode-se ter dúvidas sobre o sentido da vida, mas elas diminuem quando existe um diálogo sadio com as nossas raízes. A “terra dos pais” é a nossa primeira pátria e alicerce da nossa “Pátria Grande”. E não se pode esquecer que ter pátria é ter memória, pois cada ausente traz consigo, colado à sola dos sapatos, o pó do solo sobre o qual aprendeu a cair, para se levantar do chão e caminhar de novo. E quem fica a amar a terra que o fez nascer nunca sai, verdadeiramente, do sítio de onde partiu.
De certo modo, ele é a nossa “mátria”, significado que a simples, densa e telúrica expressão a “minha terra” bem exprime. Daí que, mesmo nos casos em que esta foi ingrata para muitos dos seus filhos, perdure uma sensação de dívida e de gratidão para com um lugar simultaneamente físico e simbólico, revivificado pela sucessão das gerações, mas também pelas lições de futuro que podem ser bebidas na evocação do melhor do seu passado.
Por tudo isto, ao deambular por estas ruas, e ao olhar para as marcas do tempo inscritas nas rugas das casas e nos rostos de quem as habita, também vejo o invisível, e, seguindo o magistério de Antero de Quental, dou por mim a perguntar:

Os que amei, onde estão? Idos, dispersos,
arrastados no giro dos tufões,
levados, como em sonho, entre visões,
na fuga, no ruir dos universos…

Mas se páro um momento, se consigo
fechar os olhos, sinto-os a meu lado,
de novo. Esses que amei: vivem comigo,

vejo-os, ouço-os e ouvem-me também,
juntos no antigo amor, no amor sagrado,
na comunhão ideal do eterno Bem.

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